sábado, 22 de julho de 2017

Uruguai inicia venda de maconha em farmácias e fila já chega a Florianópolis

O Uruguai finalmente colocou em prática hoje, quarta-feira, dia 19 de julho de 2017, o aspecto mais esperado da lei que regula a indústria da maconha no país, aprovada em 2013: a venda para uso recreativo em farmácias. O atraso de quatro anos se deveu a seguidos lapsos de memória envolvendo os responsáveis em toda a cadeia produtiva, das plantações aos pontos de venda. Junto com a maconha, o governo também reforçou o investimento na indústria de alfajores e doce de leite.

Desde cedo, os uruguaios começaram a se aglomerar na porta das farmácias credenciadas pelo governo para vender a erva e as filas foram muito maiores que o esperado pelas autoridades. Às 6h30, ela chegava à fronteira do país com o Brasil, alcançando Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, minutos depois. No fim da manhã, a fila de entusiastas da maconha já chegava a Florianópolis-SC, lotando as pontes de acesso à capital catarinense e interrompendo o tráfego e o tráfico.

A expectativa é de que a fila chegue logo a Cabrobró, em Pernambuco, para que a venda seja realizada pelas duas pontas. “A demanda por mais pontas tem sido enorme”, afirmou o presidente uruguaio Tabaré Vázquez. “Mas estamos muito animados com o sucesso dessa iniciativa. Toda hora, e sem aviso prévio, começamos a gargalhar de tão animados.” Sobre o transtorno das filas, Vázquez diz que a solução é “apertar bastante” para caber todo mundo. “Se ficar alguém pra fora, dá uma piladinha que resolve.”

O Sensacionalista foi até Florianópolis no fim desta manhã para conversar com o último da fila e encontrou Marcos Marques, de Itaboraí, litoral do Rio de Janeiro. Assim que soube do começo das vendas, Marcos, que afirma não ser usuário, apenas um curioso, pegou seu carro em direção a Montevidéu, capital uruguaia, munido de um desberlotador que comprou pensando se tratar de um moedor de alho. Só não esperava ter que parar no meio do caminho para esperar. “O pessoal começou a passar o primeiro baseado de mão em mão, na paulista, e soubemos que já na fronteira alguém queimou o dedo, apesar da grande quantidade de baba”, disse Marques, decepcionado. Fonte: O Sensacionalista.
Não é meu feitio publicar notícia como esta, mas pra descontrair um pouco creio que valha a pena.

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