quinta-feira, 20 de julho de 2017

Cientistas criam tatuagem eletrônica que consegue gravar dados de pacientes


18/07/2017 - Adesivo ultrafino poderia ser usado para medir batimentos cardíacos ou sinais cerebrais, auxiliando em tratamentos médicos

Cientistas japoneses conseguiram desenvolver um wearable ultrafino que consegue gravar dados através da pele.  Em um artigo publicado na revista Nature Nanotechnology, os pesquisadores detalham o sistema que usa uma malha fina feita de um material chamado álcool polivinílico. O mesmo já é usado em lentes de contato e cartilagem artificial.

O material se dissolve sob a água, deixando a parte eletrônica diretamente na pele. Isso faz do dispositivo uma espécie de tatuagem, tornando-o confortável para uso. Até então, a maioria dos vestíveis semelhantes com eletrônicos incorporados são feitos de plástico, que ao serem aplicados, tornam a experiência desconfortável.

Segundo os pesquisadores, 20 participantes usaram o novo adesivo por uma semana e não tiveram problemas, como coceiras ou irritação, e o wearable não quebrou.

Os cientistas usaram força elétrica para criar os fios condutores do material, revestindo-os com pó de ouro. Você o coloca na pele e aplica um pouco de água. O álcool polivinílico desaparece, mas os fios de ouro ainda estão lá, e ele pode ser usado para alimentar uma pequena lâmpada LED ou transmitir dados para um laptop.

Tal pesquisa poderia ter aplicações médicas no horizonte. Uma vez que tais interfaces têm despertado interesse no setor, tatuagens eletrônicas poderiam transformar a pele de pacientes em monitores onipresentes da saúde. Seria possível medir sinais como batimentos cardíacos ou cerebrais e auxiliar, assim, tratamentos e acompanhamento médicos. Fonte: IDG Now!.

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