sexta-feira, 19 de maio de 2017

Artistas da Record TV e RedeTV! se mobilizam em prol dos portadores de "PARKINSON"

Grupo de brasileiros fundou empresa que oferece tratamento inovador para Doença de Parkinson com base na maconha

QUINTA-FEIRA, MAIO 18, 2017 - Um caso a cada 500 pessoas no Mundo tem a Doença de Parkinson. Duzentos anos após a descoberta da segunda patologia neurodegenerativa que mais acomete a população mundial, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a Doença de Parkinson, se diagnosticada tardiamente, favorece a evolução da enfermidade e prejudica a qualidade de vida do paciente.

Descoberta pelo Dr. James Parkinson em 1817, a 'Paralisia Agitante' causa lentidão, tremores, rigidez e alteração no equilíbrio, esses são os quatro dos principais sintomas. Para homenagear Dr. James, o neurologista e cientista francês Jean-Martin Charcot, renomeou a Paralisia Agitante para Doença de Parkinson.

Vibrar Parkinson
No ar, atualmente como o Nicolau da produção bíblica, 'O Rico e Lázaro', da Record TV, o ator Raphael Montagner é o padrinho do Projeto Vibrar Parkinson, projeto de extensão da UFG (Universidade Federal de Goiás) e idealizado pela cientista e pesquisadora Danielle Ianzer. O Projeto Vibrar Parkinson tem como foco auxiliar pacientes, familiares e cuidadores na manutenção da qualidade de vida. A campanha de conscientização do Vibrar começou em julho de 2014, por meio de divulgação e difusão de informações sobre a doença e tratamentos.
O ator Raphael Montagner com Danielle Ianzer do 'Projeto Vibrar Parkinson'

O trabalho de Montagner é elogiável. Por onde o ator passa, ele sempre pede aos colegas para vestirem a camiseta e divulgarem o Projeto Vibrar Parkinson. Nomes como a apresentadora Xuxa Meneghel, Fábio Porchat, Luis Guilherme, Roger Gobeth, Thais Fersoza, Michel Teló, Fátima Freire, Henri Pagnoncelli, Cássio Scapin, Léo Rosa, karen Marinho, Nill Marcondes e Débora Gomes, entre outros, vestiram a camisa do Vibrar Parkinson.

Mas não só na Record TV. Os apresentadores e jornalistas da RedeTV!, que comandam todas as manhãs o 'Melhor Pra Você', Celso Zucatelli e Mariana Leão, também vestiram a camisa do Vibrar Parkinson.

Diagnóstico precoce
"Comecei a perceber os sintomas motores quando eu tinha 30 anos", relembra Danielle, que aos 36 anos de idade ficou chocada com o diagnóstico de Parkinson. Dos sintomas ao reconhecimento da doença, foram seis anos de várias visitas a diferentes médicos, centenas de exames e algumas análises equivocadas. O quinto neurologista visitado, felizmente, identificou a doença.

O Vibrar Parkinson é um projeto social que surgiu da carência de informações e da falta de conhecimento da população sobre o Parkinson. O compromisso do Vibrar é mostrar que ter Parkinson não é sentença de morte, não é Alzheimer e que também acomete pessoas jovens.

A tulipa vermelha, um símbolo de amor verdadeiro, perfeito e eterno, foi definida como imagem representativa da doença de Parkinson. A escolha foi feita após um floricultor holandês, portador da doença, ter desenvolvido uma tulipa vermelha e dado o nome de Dr. James Parkinson.

Não há uma cura para o Parkinson, mas ela pode ser tratada com a combinação de diferentes abordagens que incluem: atividades físicas, terapias multidisciplinar, cirurgia, além, é claro de medicamentos que ajudam a frear o avanço do distúrbio.

Tratamento inovador
Um tratamento inovador a base de Canadibiol (CBD) ganhou impulso no Brasil nos últimos anos. Uma empresa chamada 1PURE tem recebido uma grande demanda em diversos países pelo seu medicamento.

Em dezembro de 2016, a 1PURE foi fundada por um grupo de brasileiros frustrados pela falta de padrão de qualidade nos produtos que a indústria do CBD fornecia. Os fundadores da 1PURE acreditam que todas as pessoas têm o direito de escolher um produto seguro, de alto padrão de qualidade, natural, livres de fatores psicoativos e que estejam prontamente disponíveis para os necessitados.

Nós conversamos com o CEO da 1Pure, Allen Voigt, para entendermos como funciona o CBD em pacientes acometidos por Alzheimer, Parkinson e Autismo, entre outros. Perguntamos ainda sobre a atuação da 1Pure no Brasil e o porquê do CBD ser considerado um tratamento inovador.

TVaBordo - Como a empresa 1Pure atua nos EUA e no Brasil?
Allen Voigt - Em 2014, os sócios fundadores da 1Pure fizeram parceria com uma marca de CBD nos EUA e lançaram com sucesso o primeiro produto CBD de óleo de cannabis. A importação deste produto foi aprovada pela ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) de forma excepcional e individualizada por cada paciente. Em dois anos já possuímos mais de 500 pacientes. Em apenas um ano, o número de fornecedores de CBD pulou de cinco para 16. Em dezembro de 2016, os fundadores tomaram a decisão de lançar uma nova empresa e se concentrar no desenvolvimento de um novo produto CBD. Esse produto teve como objetivo fornecer maior precisão no conteúdo CBD, proporcionando doses exatas e padrão de qualidade consistente. Então nasceu 1Pure.

TVaBordo - Allen, por que o nome 1Pure?
Allen Voigt - Escolhemos nomear o nosso produto 1Pure para descrever: 1 - único ingrediente ativo, o CBD - e a palavra Pure (puro), para descrever a pureza do CBD isolado em nosso produto. O CBD é separado (isolado) dos muitos outros canabinoides encontrados na Cannabis Sativa (planta de cânhamo). Pesquisas e estudos independentes demonstram que o canabinoide CBD é um ativo que mais oferece benefícios à saúde.

TVaBordo - Isso significa que o produto 1Pure, então, contém zero de THC?
Allen Voigt - Correto. Estamos em fase de arranque para os primeiros meses com o nosso novo produto 1Pure, que contém zero de THC, e isso é o que nos distingue da maioria das outras empresas de CBD, que utilizam THC em seus produtos e de forma inconsistente.

TVaBordo - Só para explicar a diferença entre o CBD e o THC. Dentre os diversos tipos de canabinoides, o CBD e o THC (Tetrahidrocanabinol) são os mais conhecidos. O CBD possui várias possibilidades terapêuticas e até efeitos protetores contra os danos do próprio THC. O THC é responsável pelos efeitos psicoativos, neurotóxicos e psicotróficos.

Allen Voigt - Exatamente. Enquanto algum traço de THC pode ser bom para algumas indicações, estamos preocupados com o uso de THC em crianças pequenas. Estudos têm demonstrado que THC pode retardar o desenvolvimento cognitivo do cérebro em crianças. O Dr. Larry Parson (membro do Comitê sobre Neurobiologia do Comportamento Viciante no Instituto de Pesquisas Scripps em La Jolla - Califórnia), explica em suas pesquisas que o THC afeta claramente o desenvolvimento cerebral antes do nascimento e pode causar efeitos duradouros na idade adulta. Pesquisas em ratos e observação em humanos mostraram que o THC influencia o desenvolvimento e a sinalização de neurônios, potencialmente aumentando o risco de problemas de memória, dependência e, talvez, esquizofrenia mais tarde.

TVaBordo - Por isso que ele se torna um tratamento inovador?
Allen Voigt - Acredito que a excitação e o otimismo em torno do CBD foi legitimado e ampliado em 1999, quando os EUA, representado pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, arquivaram uma patente (Patente nº US 6630507 - B1) indicando especificamente o valor de canabinoides como antioxidante e neuroprotetor. Verificou-se que os canabinoides possuem propriedades antioxidantes, relacionadas com o antagonismo do receptor NMDA. Esta nova propriedade encontrada torna os canabinoides úteis no tratamento e profilaxia de uma grande variedade de doenças associadas à oxidação, tais como, doenças isquêmicas relacionadas com a idade; inflamatórias e auto-imunes. Verificou-se que os canabinoides têm uma aplicação particular como neuroprotetores, por exemplo, na limitação de danos neurológicos após insultos isquêmicos, tais como acidente vascular cerebral e trauma, ou no tratamento de doenças neurodegenerativas como a Doença de Parkinson. Os canabinoides não psicoativos, tais como o canabidiol, são particularmente vantajosos de utilizar porque evitam a toxicidade que se encontra com os canabinoides psicoativos em doses elevadas no método da presente invenção.

TVaBordo - Allen, e quanto a essas pessoas que cultivam no quintal de suas casas a planta, e depois com o tempo, preparam um xarope para medicação, algo estritamente caseiro. Podemos afirmar que apresenta um risco à saúde dos portadores de doenças degenerativas?
Allen Voigt - Nos últimos anos, o CBD e cannabis medicinal ganharam impulso no Brasil, assim como em outros países, no entanto, há preocupação. Recentemente com algumas aprovações estão permitindo que alguns indivíduos e algumas associações de pacientes cultivem sua própria Cannabis. Embora, em teoria, isso possa soar como progresso, e pode ser, se o país estiver pronto para adotar uma regulamentação para garantir a segurança pública. Considere as muitas preocupações de segurança com relação ao cultivo caseiro que devem ser abordadas. Permitir o cultivo de Cannabis, sem inspeções agrícolas, nem análises de pesticidas, herbicidas e toxinas do solo, devem preocupar todos os cidadãos brasileiros, não apenas as famílias que pagam uma taxa de associação de pacientes para tratar seus filhos com óleo de CBD caseiro. Este novo paradigma exigirá um forte trabalho em conjunto de perspectivas de lideranças, não só médicas, mas de empresas e órgãos regulamentares do governo.

Os portadores das doenças citadas nesta matéria podem acessar o site da 1Pure e solicitar mais informações e, também, como adquirir os medicamentos disponíveis legalmente pela ANVISA. Fonte: TV a Bordo.

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