sábado, 25 de março de 2017

E a alfa sinucleína não era a vilã que todos pensávamos!

Nessa época em que se aproxima a data do aniversário de 200 anos de nosso "inseparável" inimigo, chamado Mr Parkinson, venho pensando nos próximos 20 anos, pois gostaria de estar presente.

Particularmente quanto à vacina para Parkinson em desenvolvimento pela Affiris, na Áustria. Esta vacina tem como objetivo impedir a agregação da alfa-sinucleína no interstício onde se dão as sinapses dos neurônios produtores de dopamina.

Mas já está provado, vide posts abaixo, que ela, a vilã, em nosso caso, não é tão vilã assim, ela desempenha um papel na manutenção de uma oferta de vesículas sinápticas em terminais pré-sinápticos por agrupamento de vesículas sinápticas (não sei bem o que isso significa, mas sabe-se ter um papel positivo importante para a saúde). Também ajuda a regular a liberação de dopamina.

Vamos aguardar os testes, que ora se realizam, para ver no que vai dar (não tem havido divulgações), e me preocupo, pois era a minha maior fonte de esperança de me livrar de Mr Parkinson.

Agora sabendo dos papéis positivos da alfa-sinucleína, me preocupo em como ficaríamos sem ela. Vai ter que ser uma vacina muito seletiva para combater unicamente as expressões anormais, patológicas da proteína, até então tida como vilã. Portanto, barbas de molho, e vamos reduzir as expectativas, infelizmente.

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